Notícia publicada em 20/10/2008 12:40
O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador José Carlos Schmidt Murta Ribeiro, e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Zveiter, inauguram nesta terça-feira (dia 21 de outubro), às 11h, as novas instalações do 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, na Rua da Carioca 72, Centro. O novo espaço ficará nas imediações da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) e do 13º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na Praça Tiradentes. Para a juíza Adriana Ramos de Mello, titular do Juizado, a proximidade com os demais órgãos públicos ajudará no atendimento.
"Eu estou empolgada com as novas instalações, porque agora a mulher terá um lugar que será como uma casa de acolhida especializada", afirmou Adriana Ramos. Ela disse também que não só as mulheres encontrarão ajuda no novo endereço. "A família como um todo será atendida, inclusive o próprio agressor, que será acompanhado por uma equipe técnica de psicólogos e assistentes sociais", ressaltou a juíza.
O Juizado funcionará num prédio de três andares, de 800 metros quadrados, alugado pela Prefeitura Municipal do Rio e cedido ao Poder Judiciário Estadual, conforme protocolo de intenções assinado em abril deste ano. O Tribunal de Justiça do Rio investiu cerca de R$ 300 mil nas obras de reforma, que duraram quatro meses. No primeiro andar, funcionarão o cartório, carceragem e o Protocolo Geral. No mezanino, serão instaladas as salas das assistentes sociais, psicólogas, perícia médica e uma brinquedoteca. No terceiro e último andar, funcionarão o gabinete da juíza, secretaria, salas de audiências, Defensoria Pública, Ministério Público e uma sala de reflexão para dinâmica de grupo. As vítimas de violência doméstica podem, ainda, ligar para o telefone 2232-9939.
Os Juizados da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher surgiram com a Lei 11.340/06, a "Lei Maria da Penha", que propõe a criação de políticas sócioeducativas visando à erradicação da violência doméstica. No Rio, o Judiciário Estadual instalou quatro juizados especializados. O 1º e o 2º foram inaugurados em 22 de junho de 2007, respectivamente, no 8º andar do Fórum Central - que está sendo transferido para a Rua da Carioca 72 - e na Rua Manaí 45, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Posteriormente, foram inaugurados o 3º Juizado, na Rua Professora Francisca Piragibe 80, na Taquara, em Jacarepaguá; e o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Nova Iguaçu, na Rua Coronel Bernardino de Melo s/n, Baixada Fluminense.
Em setembro, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça aprovou anteprojeto de lei que cria mais três Juizados da Violência Doméstica (Bangu, São Gonçalo e Duque de Caxias). O projeto está em votação na Assembléia Legislativa do Rio.
Dos quatro juizados instalados pelo TJ, o 1º registra o maior número de ações recebidas. De janeiro ao dia 16 de outubro deste ano, foram distribuídos a ele 9.178 processos novos. No mesmo período, o 2º Juizado recebeu 4.559 ações, o 3º, 1886 processos e o 4º Juizado, 2.137. O 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher tem, atualmente, um acervo de 13.287 ações.
Fonte: www.tj.rj.gov.br
"A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas em escapar às idéias antigas" (John Maunard Keynes, econimista britânico)
terça-feira, 21 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Audiência discute tráfico de mulheres para União Européia
06/10/2008 09h35 - A semana
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional realiza na quarta-feira (8) audiência pública sobre a migração e o tráfico de mulheres brasileiras para a União Européia.
A audiência foi proposta pela deputada Íris de Araújo (PMDB-GO). Ela citou recente reportagem de Marília Assunção segundo a qual foram identificadas, somente na Espanha, 200 redes que exploram mulheres em clubes, sob condições que se enquadram como tráfico de pessoas. Conforme a reportagem, entre os aliciadores de "escravas sexuais" está a goiana Zenilde Borges, que já foi presa cinco vezes - a última delas sob acusação de explorar uma adolescente de apenas 14 anos. Na província de Badajóz, no sul da Espanha, mulheres goianas estão entre 70% e 80% das prostitutas brasileiras, segundo a jornalista.Foram convidados o diretor do Departamento Consular de Brasileiros no Exterior do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Ricardo Gradilone Neto; o superintendente do Departamento de Polícia Federal de Goiás, Rogério Augusto Viana Galloro; o chefe da Delegacia de Polícia de Imigração, Luciano Ferreira Dornelas; o diretor do Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça, Luciano Pestana Barbosa; o chefe da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do governo de Goiás, Elie Chidiac; a jornalista Marília Assunção, do jornal O Popular. A audiência será realizada no plenário 3, às 11 horas.
Fonte: Câmara Deputados - on line
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional realiza na quarta-feira (8) audiência pública sobre a migração e o tráfico de mulheres brasileiras para a União Européia.
A audiência foi proposta pela deputada Íris de Araújo (PMDB-GO). Ela citou recente reportagem de Marília Assunção segundo a qual foram identificadas, somente na Espanha, 200 redes que exploram mulheres em clubes, sob condições que se enquadram como tráfico de pessoas. Conforme a reportagem, entre os aliciadores de "escravas sexuais" está a goiana Zenilde Borges, que já foi presa cinco vezes - a última delas sob acusação de explorar uma adolescente de apenas 14 anos. Na província de Badajóz, no sul da Espanha, mulheres goianas estão entre 70% e 80% das prostitutas brasileiras, segundo a jornalista.Foram convidados o diretor do Departamento Consular de Brasileiros no Exterior do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Ricardo Gradilone Neto; o superintendente do Departamento de Polícia Federal de Goiás, Rogério Augusto Viana Galloro; o chefe da Delegacia de Polícia de Imigração, Luciano Ferreira Dornelas; o diretor do Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça, Luciano Pestana Barbosa; o chefe da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais do governo de Goiás, Elie Chidiac; a jornalista Marília Assunção, do jornal O Popular. A audiência será realizada no plenário 3, às 11 horas.
Fonte: Câmara Deputados - on line
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